A força que tem a simplicidade
Bondosa, ensinando paz à arte
Vida não é droga, a agravar doses
É rotina vivida com alegria e graça
A competição em originalidade
Leva à transgressão do saudável
Lança-se mão da aberração
Como no canto, um berro desafinado
A revolta de anti-flores atômicas
Pequenas bombas humanas mortais
Destilam o ódio para chocar "hipócritas"
Mas só mostram ganâncias iguais
É próprio de um ambiente corrupto
A degradação moral assim cultuada
Invade as fronteiras da insensatez
Pois a professora flor é desprezada
Bondosa, ensinando paz à arte
Vida não é droga, a agravar doses
É rotina vivida com alegria e graça
A competição em originalidade
Leva à transgressão do saudável
Lança-se mão da aberração
Como no canto, um berro desafinado
A revolta de anti-flores atômicas
Pequenas bombas humanas mortais
Destilam o ódio para chocar "hipócritas"
Mas só mostram ganâncias iguais
É próprio de um ambiente corrupto
A degradação moral assim cultuada
Invade as fronteiras da insensatez
Pois a professora flor é desprezada
Ninguém quer saber de humildade
Embriagado de orgulho e ostentação
Pensa estar nadando em dinheiro
Mas se afoga na lama da putrefação
Muitos impérios, durante a decadência
Mostraram igual tendência da moda
Maus hábitos dos quartos nos palcos
O espírito de escandalizar em nódoas
Não viram as flores mostrando a ternura
Nem foram sensibilizados pelo perfume
O contagiante lume que a flor produz
Incapaz de causar dor, nojo ou ciúme
Na arte se vê a febre de um povo
O sintoma da indecência, a apelação
Falta ver o que é belo, pensar o bem
Para combater essa triste infecção
A expressão reativa da mediocridade
Potencializa os males, não os combate
Porém, é possível surgir a Flor de Lótus
No mangue, a verdade emergir da arte
Sabemos que Jesus está em toda parte
E só permite a noite para nos dar o dia
Temos fé que o mal não prevalecerá
E todos nos encontraremos na alegria