sábado, 28 de outubro de 2017

JESUS É A LUZ

O que dizer da minha gritante diguice
Se nada de proveito gera este chucro
A não ser aos cotovelos, como mucro
Letras borboletas, que, avoado, disse

Quando falo de Deus, porém, difere
Digo o que não fere, mas o que edifique
Não vem de mim, eu só peço que fique
Mas, do mero instrumento, nada espere

Nutre a fé o que de Deus resplandece
Seja minha boca um holofote em riste
Nada em mim, ao que é de Deus, resiste

Projete a luz da sabedoria que aquece
Tão clara e doce, maciez que enternece
O Senhor não quer ver ninguém triste


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