sexta-feira, 8 de setembro de 2017

FIGURINO DO ESPETÁCULO

Onde os arcos-íris guardam as vestes
Logo depois que se apresentam,
Se não, nos cabides campestres
Quando se despem e se concentram?

Nos caules verdes, repousam em flor
As cores que escorregam de tobogãs
E anunciam que a chuva cessou
Brotando, até de tarde, novas manhãs

Quando chove, somem as cores
Na soturna paisagem de brilhos parcos
Mas é que se juntam nos bastidores
Para formar fileiras em novos arcos

É um espetáculo, o teatro da natureza
A coreografia, os atores e o figurino...
Adorar o autor e amar a obra é divino
Tira do nosso coração qualquer dureza

Ao Senhor, meu Deus, eu agradeço
Pelo sinal, e chamo a atenção de vocês
À promessa de Gênesis nove dezesseis
Que nos garante a chance de recomeço

Em vez da destruição, a redenção na fé
Quanta misericórdia de Deus que é Santo
Envolver arrogantes no seu louvado manto
E prometer tanto, ao homem e à mulher

A construção da família, a nossa arca
Ao salvo, a salvação de toda a casa
O voo em esperança, cujo o amor é asa
O que Deus uniu o homem não aparta

O arco-íris nos lembra com lindas cores
A bondade dos olhos do Salvador Jesus
Que nos perdoou, quando sofria na cruz
Faz sentido Ele ter criado também as flores



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