A vida ganha suporte
Do porte de arribação
Sem distração de miragem
Aragem de uma paixão
Quando a fé é afiada
Provada em fogo e tempo
Em tempos de invernada
Na geada ou no sertão
Espinho não é novidade
Perfura, mas também cura
Se leva em si a verdade
Os passos possuem candura
A cruz, por onde ela passa
Com a virtude do perdão
A esperança espalha
Vira amor, partilha o pão
Pés que seguem o Senhor
Deixam lágrimas no rastro
Mas ganham paz e amor casto
No chão de hostilidade e dor