O meu ser tão pequeno
Ante o Senhor do Universo
Chora um pranto sofrido
Que nada é no infinito
De lágrimas faço este verso
E me derramo, prostrado
O coração desmanchado
Onde eu errei, meu Senhor?
Que foi que eu fiz para isso
Quebrei no meio o sorriso
Preciso muito do Teu amor
Alma, minha alma, não esvai
Não exala de mim, ainda não
Tenha paciência que o Pai
Há de restaurar o coração
Amado Senhor, misericórdia
Tem piedade do Teu servo
Sintoniza o rebelde à concórdia
Ensina e corrige este lerdo
Se me perdi e errei os caminhos
Com certeza, mereço os espinhos
Do chão hostil dessas terras
Reitero, contudo, a confiança
O que sustenta minha esperança
Nas Tuas promessas sinceras
Se errei de rota, não é derrota
A dor não adormece meu amor
Porque o Senhor compadece
Protege em mim o que plantou
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