sexta-feira, 25 de agosto de 2017

OS BARCOS E A BALEIA

Ontem, vendo o salvamento do filhote da baleia Jubarte na praia de Búzios... Entendi como um alento, uma esperança. Como Deus nos dá a direção das boas ações, no serviço pela vida, pelo amor. A lição do amor que uniu tantas pessoas em prol de um objetivo nobre, alcançado com êxito, graças a Deus. Porque precisamos nos voltar para os verdadeiros valores. A vida é mais importante que o dinheiro.
Por trás de muitos desastres que poderiam ser evitados tem alguma atitude em que a vida foi negligenciada para aumentar os lucros, como se o risco valesse a economia desejada. No Brasil, isso ainda é agravado pela conivência dos poderes públicos, uma vez que o suborno cega os fiscais e os políticos, e as concessões para serviços básicos nem sempre são dadas com critérios honestos.
A dignidade do ser humano está presente no salvamento da baleia e o final foi feliz. Mas faz falta na prestação dos serviços de transporte público, lamentavelmente descuidada pelo Estado, e tivemos dois alertas gravíssimos. Barco afundar nos remete a lembrar que estamos todos no mesmo barco. Na Bíblia, a arca de Noé representa a família, mas pode também significar uma nação. Se a deixamos afundar, muitos morrerão e outros sofrerão demais.
Podemos ver os escândalos no setor de transporte, no Rio de Janeiro, e ter uma ideia do quanto a integridade humana é desrespeitada e exposta em todo o País. Pois o Rio é um dos importantes centros culturais brasileiros, e serve de termômetro. Não podemos deixar o barco afundar. E a solução está no salvamento da Jubarte, em que todos se uniram e trabalharam com amor e por amor. E se sentiram todos gratificados, emocionados, com o coração em Deus.
DEUS ABENÇOE O BRASIL.


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