Se os espinhos até agora me ferem
É porque ainda desejo algo por aqui
O egoísmo, inimigo no bom combate
Insiste em me prender e me iludir
Mas tenho a mão salvadora de Jesus
A quem recorrer, na hora da dor
Ergo a minha aos céus, peço socorro
E choro, clamo, chamo, ó, meu Senhor…
Ele, enfim, levanta-me da queda
Alerta-me da minha pouca fé, ainda
Mas, como um bálsamo, o Seu amor
Me faz contemplar Sua face linda
E a vida ganha flores e perfume
Fazendo-se um jardim na Primavera
Não é um mar de rosas, não poderia
Mas, cheia de poesia, é feliz à vera
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