Pregaram o amor na cruz e ergueram
Como a serpente de bronze no deserto
O antídoto contra o orgulho, por certo
Veio vencer o veneno e não entenderam
Não perceberam na doçura tanto amor
Com tal tortura, pagaram a sensatez
Mas não apagaram, nem as lágrimas na tez
Da Mãe Senhora que chora aquela dor
A maldade, contudo, passa e dilui no ar
E a Verdade é imortal, com infinitos elos
Resplandece, cresce através dos séculos
Prevalece sobre o mal o bem de amar
Mas o que o mal não via, pela ambição
A previsível resposta da inveja ao amor
Estava na prancheta sábia do Criador
Quando a cruz foi planejada na salvação
Até hoje, chora-se aos pés da santa cruz
E, no fundo do peito, sente-se as chagas
E se une com o amor daquelas lágrimas
Que jorram dos olhos da Mãe de Jesus
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