Eu tiro as minhas sandálias
E fico nu, perante o Senhor
Não esconda minh'alma nada
Nem para disfarçar minha dor
Translúcido eu seja, aos olhos
De quem me ama e me criou
Sou fraco, com juízos falhos
Vulnerável e pecador eu sou
E quanto mais me conheço
Eu me prostro, arrependido
E necessito de Vossa graça
Pois tendo a errar, eu admito
Sem as Vossas misericórdias
Definhava e sumiria na lama
De que adianta me defender
De Quem tudo sabe e me ama?
Então, eu quero escancarar
Tudo o que existe em mim
Tudo o que existe em mim
O mais sutil e mal pensamento
Os espinhos do meu jardim
Ajuda-me, Senhor, a dissecar
Sonda meu coração, no fundo
E o purifique com Vosso olhar
De compaixão e amor profundo
Nenhum comentário:
Postar um comentário