Magnífico alívio, o Teu perdão
Depois do exílio, a volta ao lar
Uma vez experimentada a paz
A mínima baixa é como infartar
Conserva-me em casa, Senhor
Onde quero viver, toda a vida
Seu piso é de pétalas macias
Rodeado de uma cortina florida
O lindo teto, de céu estrelado
Cuja temperatura é temperada
De um calor de acesa ternura
E um frescor de noite enluarada
Teu perdão me hospeda na mão
E me protege também de mágoa
É um cobertor numa noite de frio
Um rio, ante a sede dessa água
O Teu perdão me acha perdido
Meu pedido é de extrema aflição
Ajoelho-me num chão de milho
Imploro, choro em plena paixão
Dai-me o sorriso, amoroso Mestre
Não te ires, meu Amado, comigo
Pendo, arrependo-me, já preste
Tua repreensão é poderoso auxílio
O Teu perdão para este pecador
É como pão para o faminto magro
Chuva para o solo seco do sertão
Chão, para um cansado náufrago
Perdoa-me, meu generoso Deus
E o tecido desta pele descansará
O perdão é sombra, no sol a pino
Teu imenso sacrifício de nos amar
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