Quantas vezes trai o amor de Deus
Viajando em sentimentos, na poesia
Na ilusão de ter boca para ir a Roma
Mas fugindo da realidade, em coma
Sem saber, servindo cego à apostasia
Tende piedade de mim, ó, meu Senhor
Perdoai e me corrigi com Vosso amor
Com olhos de proprietário, como otário
Várias vezes, imprudente, olhei o alheio
Sem me dar conta da minha estatura
Pensando ser suficiente toda a ternura
Em descida, eu era caminhão sem freio
Tende piedade de mim, ó, meu Senhor
Perdoai e me corrigi com Vosso amor
Eu não via e Jesus, elegante, não abria
Para eu não sair de supetão do estupor
Porque a falsa ideia, o espelho forjado
Servia de unguento ao peito machucado
Para dar tempo de suturar, Deus cuidou
Obrigado, ó, Senhor, pelo Vosso amor
Pela paciência e por cuidar da nossa dor
De nada sei e nem preciso saber, de fato
Porque temos um Deus que nos ama
Atenderá todos os desejos do coração
E enxugará as lágrimas com Sua mão
E Sua justiça manterá acesa a chama
Obrigado, ó, Senhor, pelo Vosso amor
Pela paciência e por cuidar da nossa dor
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