sexta-feira, 3 de novembro de 2017

SOPRO DE AFETO

Ah, meu Senhor, que brisa essa
Esse frescor com um fio de gelo
Afago de mãos carinhosas e zelo
Sopro de afeto, a doce promessa

Vossos cuidados de Pai amoroso
Movem o ar que perambula a pele
E mimam a alma que se aquece
No silêncio que, enternecido, ouço

Que todos sintam o Vosso conforto
Jamais sentido em corpo, no mundo
Porém intenso, no interior, no fundo

A paz do Senhor me deixa absorto
Ao passo que, quanto mais morto
Mais vivo leve, afável e profundo


Nenhum comentário:

Postar um comentário